quarta-feira, novembro 28, 2012

Avó e neta de regresso da missão

Chegaram ontem, dia 27 de Novembro, duas voluntárias da linha da frente. Inês Lourenço, "jovem" de 72 anos, que cumpriu três meses de missão e Elsa Pedro, jovem de 24 anos, que terminou oito meses de missão. Vinham bem animadas e têm muitas histórias para contar.
O seu trabalho foi variado desde as formações relacionadas com a Pastoral da Criança, actividades com crianças e jovens, os trabalhos "habituais da missão", viagens...
Como na missão já havia "mães" e "mãezinhas" a "Avó Inês" adoptou e viu-se adptada por muitos netinhos grandes e pequenos. Mas descansem os netos que ficaram cá porque o coração dela chega para todos.
Quem puder e quiser que aproveite os seus testemunhos. São um reforço da nossa vontade missionária.
Em nome deste projecto agradeço o testemunho e a coragem de ambas. Por lá deixaram pegadas e muitas obras em favor dos irmãos.

Boa missão para todos!
P. David

quinta-feira, novembro 22, 2012

Agenda para 2013

Mais uma vez a FEC nos faz chegar uma agenda missionária para nos acompanhar ao longo do ano. Quem estiver interessado que faça chegar os seus pedidos. Para além de um ano completo tem pensamentos e imagens que ajudam a sentir a união missionária. Descobre o que tem mais! Eis o rosto:

quarta-feira, novembro 14, 2012

Visitas, Batismos e Tempestade...

Olá amigos e amigas, muito bom dia.
Depois de algum tempo de silêncio, cá estamos de novo para partilhar convosco mais algumas páginas da nossa missão.
De 1 a 11 de Novembro a equipa esteve no Gungo, à exceção da Ana Sofia que ficou no Sumbe com o Amândio (que está cá de visita) a dar sequência a mais alguns acabamentos da nossa casa, mais concretamente, colocação das grades de ferro nas janelas da parte nova da casa.
Nós começámos esta etapa de trabalho com a visita ao centro da Tuma. Celebrámos a missa do Dia de Todos os Santos e também a dos Fiéis Defuntos, com a romagem a um cemitério (muito à semelhança do que se faz em Portugal – vemos na foto a romagem). O resto do tempo foi de preparação para a celebração dos 40 batismos de crianças que teve lugar no domingo, e as habituais atividades quando visitamos as aldeias do Gungo: atendimento de consultas, atividades com jovens, formação de economia doméstica, pastoral da criança, reunião do Ondjango do centro, entre outras.
Na segunda de manhã carregámos o jipe e seguimos para o centro de Cambinda, a 43 km de distância, onde chegámos ao fim do dia. Pelo caminho ainda parámos no Uquende e depois na Donga, onde almoçámos, apanhámos mais uns quilinhos de tomate da nossa horta e vimos que a cisterna da água já estava meia (soubemos esta semana que já encheu).
Os três dias que estivemos em Cambinda foram marcados por fortes chuvadas ao fim do dia e algumas trovoadas bem fortes. As atividades que realizámos foram idênticas às que habitualmente realizamos e que visam animar e acompanhar estas comunidades muito dispersas e isoladas. Sente-se que a seca do ano passado deixou as suas marcas, pois muita gente abandonou as aldeias onde vivia para procurar meios de vida noutros locais. Mas há a esperança que neste novo ciclo, em que está a chover e existe a promessa da terra dar o seu fruto, muita gente volte às suas zonas de origem.
Na sexta de manhã rumámos em direção a outro centro, o do Chitonde, já no caminho de regresso em direção ao Sumbe. Fomos recebidos na aldeia da Dula, que está situada na encosta de uma montanha. Como é habitual, toda a nossa bagagem foi levada nas mãos e à cabeça por aquele povo simpático que cantava de alegria pela nossa presença.
Tudo corria segundo o previsto com a realização das atividades programadas. No domingo, durante a missa estava um calor sufocante e adivinhava-se a vinda de chuva, o que veio a acontecer. Mas começou a cair com uma tal intensidade que os que ainda não tinham saído acabaram por ficar na capela pois não dava mesmo para sair, ainda para mais com aquele piso inclinado e agora escorregadio, era mesmo melhor não arriscar.
À chuva intensa associou-se um forte vento que fazia abanar a estrutura do telhado da capela em que nos encontrávamos abrigados. A determinado momento veio o grito: a casa do padre “destampou”, isto é, ficou sem tampa, as frágeis chapas de zinco, até ali presas por grossas canas de bambu e cordas, voaram todas.
Então foi correr para tirar tudo o mais rápido possível: pastas com livros, folhas e documentos, mochilas, colchões e outras bagagens tudo a ficar encharcado debaixo daquela forte chuva. Entretanto, o barro das paredes da casa de pau a pique também se ia soltando e caindo em cima dos nossos equipamentos.
Com a rapidez possível tirámos tudo para outras casas que ainda resistiam, enquanto a outras acontecia o mesmo que à “minha”. No meio daquela aflição graças a Deus ninguém caiu, o que foi quase milagre tendo em conta as danças desequilibradas que íamos fazendo.
Passada a tempestade, ainda comemos o almoço de galinha com arroz na casa de um professor. Depois de ponderada a situação e após o diálogo com os catequistas, achámos por bem antecipar o regresso ao Sumbe para o mais depressa possível pudéssemos “socorrer” o que estava molhado e se podia estragar.
Mais uma vez aquele simpático povo nos ajudou a levar tudo para o jipe.
Por agora é tudo. Despedimo-nos com um abraço para todos vós na certeza de que nos lembramos e rezamos uns pelos outros.
Cumprimentos da equipa.
Estamos Juntos.

P. Vítor Mira

terça-feira, novembro 06, 2012

Reunião Mensal de Novembro


Recordo que no próximo sábado, dia 10 de Novembro, às 21:00h, no Seminário Diocesano de Leiria, teremos a reunião mensal dos Membros do Grupo Missionário Ondjoyetu. Apareçam. No final faremos um pequeno convívio. Tragam algo para partilhar
Até lá!
Pe. David