quarta-feira, abril 30, 2008

Hora do banho

Olá bom dia.
Voltamos a Angola, até junto dos nossos amigos da Linha da Frente.
Quando os missionários andam pelas aldeias do Gungo uma das dificuldades que encontram é a falta de água. Potável nem pensar. Normalmente leva-se do Sumbe, tendo antes sido trazida da Conda onde há uma nascente (evita-se assim de a comprar).
Mas a própria água para a higiéne pessoal é um bem difícil de conseguir.
Nas aldeias as pessoas vão a pé à zonas baixas buscar o precioso líquido. E às vezes têm que fazer longas caminhadas.
Quando a equipa missionária visita essas comunidades é evidente que o consumo é maior. Mas, para poupar maiores esforços às pessoas, por vezes os missionários estão três ou quatro dias sem tomar banho (ups). Pois é, mas dá para aguentar. E digo-vos, pela experiência, quando ao fim desses dias tomamos banho, mesmo que seja a partir de um pequeno balde e com uma pucara (porque não há chuveiro) é das sensações mais agradáveis que se pode ter; aí se sente o verdadeiro "sabor" de um banho que até rejuvenesce.
Mas há uma excepção. A aldeia do Kubal Seis Pontes tem um rio, o rio Kubal, que passa lá mesmo ao lado. Quando lá estive, recentemente, íamos ao rio tomar banho todos os dias.
Consta que há naquele rio uns crocodilos, mas é noutras zonas e só esperamos que imigrem.
Na foto vemos a Sónia no banho com as crianças.
Cumprimentos a todos e boa continuação.
Ai que já me esquecia. Hoje vamos montar a nossa banca na Feira de Maio, em Leiria. Não se esqueçam de passar por lá. É na mesma zona do ano passado.
Agora sim, um abraço a todos.
P. Vítor Mira

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